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Semana de testes do Pix foi 1 “sucesso”, diz diretor do Banco Central

A tecnologia de pagamentos instantâneos estará disponível nos apps e canais de atendimento das principais instituições financeiras em 16 de novembro

A 1ª semana de testes do Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, foi bem bem-sucedida, afirmou o diretor do Banco Central João Manoel Pinho de Mello (Organização do Sistema Financeiro e de Resolução), em live realizada pelo Itaú na 6ª feira (6.nov.2020).

“Acho que todos nós estamos preparados para a possibilidade de sucesso. Mas era difícil quantificar alguma expectativa a priori. O que víamos era 1 grande interesse da sociedade no Pix. […] O processo de cadastramento de chaves foi 1 negócio estrondoso. Temos algo próximo de 26 milhões de CPFs cadastrados e cerca de 1 milhão de CNPJs. Isso reflete o interesse dos usuários. Esses números falam por si“, afirmou.

O diretor do BC disse também que a tendência é que a digitalização dos meios de pagamento deverá substituir gradualmente a emissão de papel moeda.

CRONOGRAMA

  • 5 de outubro: início do processo de registro de chaves de endereçamento;
  • 3 de novembro: início da operação restrita do Pix;
  • 16 de novembro: lançamento do Pix para toda a população.

O QUE É O PIX

Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até 10 segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da TED (Transferência Eletrônica Disponível) ou do DOC (Documento de Ordem de Crédito), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia.

Servirá para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de 1 estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

Por questões de segurança, cada instituição financeira definirá 1 valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.

Para as pessoas físicas e para os microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada 10 transações.

Com o Pix Cobrança, os comerciantes poderão emitir 1 QR Code (versão avançada do código de barras fotografada por smartphones) para que o consumidor faça o pagamento imediato por 1 produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.

Fonte: Poder360

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