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Federação Assespro apresenta propostas do setor de TI aos presidenciáveis

Diante da necessidade da formulação de um plano estratégico de longo prazo com ações voltadas para a inovação e tecnologia da informação, a Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – Federação Assespro – lançou um manifesto com diagnósticos e propostas para a área a serem entregues aos pré-candidatos à Presidência da República. Conheça o manifesto aqui. 

O relatório aponta que o principal desafio para os próximos anos continua sendo a existência de um déficit de centenas de milhares de profissionais qualificados e o risco de um apagão de mão de obra no setor, que tende a se intensificar ainda mais com introdução de novas tecnologias nos setores industrial, de comércio e de serviços.

Na visão da Assespro, a falta de um direcionamento estratégico e da priorização de cursos nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) tem criado um gargalo de difícil superação no curto prazo.

“Há um grande espaço para o aumento da produção de bens e serviços de tecnologia da informação no Brasil. Temos uma juventude conectada, uma população disposta a consumir produtos tecnológicos e empresas e empresários com capacidade e vontade de investir e inovar”, diz o manifesto.

Para o presidente da Federação Assespro, Italo Nogueira, é necessário ampliar a oferta de cursos e vagas nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, além de criar mecanismos que incentivem nos jovens a ideia de ingressar nessas áreas.

“Devemos seguir o exemplo de países que são exemplos de transformação digital e que começaram pela base. Para que a transformação digital no País ocorra, de fato, é preciso investir em programas de educação, treinamento e capacitação de jovens, além de criar incentivos que funcionem como impulsionadores do processo de inovação”, afirma.

Como exemplo, Italo cita que o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em países como Israel, Coréia do Sul e Suécia é superior a 3,5% do PIB, enquanto o Brasil registra investimento de apenas 1,21% do PIB.

O documento sugere ainda a criação de prêmios e incentivos para a atração de jovens para os cursos nas áreas de estudo STEM.

Outros desafios

Para avançar nesse e em outros temas basilares do desenvolvimento do setor de TI, a Assespro entende ser necessária a criação de uma agência ou órgão que atue na coordenação operacional e na construção de ações voltadas para o fomento à cultura da inovação no País.

Entre as medidas recomendadas no documento, a Assespro sugere que o próximo governo adote como temas estratégicos e prioritários como:

– Educação para a tecnologia;

– Inclusão digital;

– Aprimoramento da infraestrutura econômica e social do setor de TI; e

– Criação de programas tecnológicos em parceria com o setor privado.

Os objetivos que devem ser perseguidos para tanto são:

  1. a) O aumento da inclusão digital da população, garantindo o acesso a computadores, redes de comunicação e serviços digitais;
  2. b) Ampliar a oferta de cursos e vagas nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática;
  3. c) Criar mecanismos que incentivem nos jovens a ideia de ingressar nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática;
  4. d) Aumentar o volume de investimentos públicos e privados em Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI); e
  5. e) Criação de uma estrutura (Agência ou Órgão) que atue na coordenação operacional e na construção de ações voltadas para o fomento à cultura da inovação no País.

Um setor estratégico para o país

Comandando a Federação das Associações de Empresas de Tecnologia desde 2018, o empresário Italo Nogueira fala sobre a importância da tecnologia para a sociedade. De acordo com o presidente da Assespro, o setor tem que ser visto, a cada dia mais como estratégico, não apenas pela quantidade de empregos que gera, mas, principalmente, pela oportunidade de transformar outros segmentos da economia.

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